É Paixão, é Páscoa…
A cruz se ergue como símbolo de amor e dor
Na alma de Maria, a maternidade em dor
Entre pregos e espinhos, a redenção verdadeira
Na lágrima de Cristo, a entrega derradeira
Pregos ressoam pelas colinas
Entre o sagrado e o humano, a fé se consolida
Entre os suspiros do vento e lamentos
Desperta a Paixão, num eterno fermento
No olhar de Cristo, a compaixão profunda
Enquanto a multidão, em agonia, se afunda
Sob o céu tingido de rubro, a esperança se ergue,
E na coroa de espinhos, o amor se protege
Na promessa da vida eterna, entre o céu e o oceano,
Cristo e Madalena, em um eterno arcano