por Patrícia Volpe | mar 23, 2025 | prosa poética
Se um dia o amor me pareceu existir,foi porque em teu peito pude dormir.Foi tua boca quem um dia me ensinouqual língua se fala no céu. Lembra?E foi tua língua, quem me fez réu. O pêndulo subiu alto, oscilamos entre os extremos, testamos os limites da queda e do voo....
por Patrícia Volpe | mar 19, 2025 | prosa poética
Caminhai, humanidade, pois o Espírito não se detém! Não vos percam na ilusão do instante, pois o espírito não é estático. Tudo está se tornando algo. Tudo que se fixa, morre. O conflito é necessidade, é a dor da contradição que nos impulsiona para além do que somos...
por Patrícia Volpe | mar 4, 2025 | A Jornada do Diagnóstico: me and the Border, prosa poética
Ser polarizada é ter um vendaval que habita no peito, um deus de duas faces sussurrando opostos: ora sou Prometeu roubando o fogo, ora Ícaro despencando do céu. Entre esses extremos, a vida se desenrola como um mito pessoal, uma jornada onde o equilíbrio é miragem e o...
por Patrícia Volpe | jan 27, 2025 | prosa poética
Querido medo, o horizonte não nos desmancha – somos feitos para ele. Há de se ter coragem de viver o que faz o peito crescer, de ser honesto com o que sentimos, de soltar as grades da prisão do ego, da obrigação que não existe, da pena que nos chantageia, da...
por Patrícia Volpe | dez 24, 2024 | prosa poética
Natais não são apenas sobre luzes e festas. São também sobre as presenças que vivem nos espaços que deixaram — e que deixamos. O Natal, esse bicho que vem todo ano cutucar nossas frestas, faz sentimentos grandes crescerem entre as costelas. O Natal é altar para as...
por Patrícia Volpe | set 30, 2024 | prosa poética
A política, essa bicha de gravata, não quer mais gabinetes. Ela quer estar nas migalhas de pão que o mendigo junta na calçada.O poder, com suas letras grandes, engole a palavra honra, deixa ela pelos cantos dos discursos. Na política de quem manda, faltam as miudezas...