Como Eu Imagino a Paz

A paz se esconde nas células das coisas, é a delícia sutil que nos embriaga, que nos faz dançar entre as sombras das árvores e as frestas do tempo. Há uma constante tormenta silenciosa, nos murmúrios de árvores e cantos de pássaros. A paz, é travessia mansa pelo rio...

Amor usado, amor descartado

No desamor, os sentimentos são relegados à condição de entulho humano. Eis o circo dos afetos: hoje amam com encanto e circunstância, de repente desarmam as tendas do coração e abandonam tudo na poeira, sem direito nem a memória. Desamor é descarte humano, é quando...

Devaneio sem rima, sem ritmo, sem palavras

Há em mim um espaço abstrato, um abismo que engole tudo ao fim de todo dia. Ando mordendo o tempo que me ameaça e me abraça. Queria roer ele. Às vezes escrevo doce, às vezes as palavras já saem ariscas de meus dedos. Às vezes me pego em frente ao papel em branco, mas...

O Deboche do Amor

O amor não é calmo, ele é mais um formigamento danado de sentir. Quando o amor é ‘dos baum’, ele dói, lá no trecho entre o coração e a garganta, pega no ar que passa e passa direto, num vai e vem, deixando o peito meio desassossegado. É coisa séria, pode...