por Patrícia Volpe | jan 31, 2024 | prosa poética
A paz se esconde nas células das coisas, é a delícia sutil que nos embriaga, que nos faz dançar entre as sombras das árvores e as frestas do tempo. Há uma constante tormenta silenciosa, nos murmúrios de árvores e cantos de pássaros. A paz, é travessia mansa pelo rio...
por Patrícia Volpe | jan 30, 2024 | prosa poética
No desamor, os sentimentos são relegados à condição de entulho humano. Eis o circo dos afetos: hoje amam com encanto e circunstância, de repente desarmam as tendas do coração e abandonam tudo na poeira, sem direito nem a memória. Desamor é descarte humano, é quando...
por Patrícia Volpe | jan 26, 2024 | prosa poética
Há em mim um espaço abstrato, um abismo que engole tudo ao fim de todo dia. Ando mordendo o tempo que me ameaça e me abraça. Queria roer ele. Às vezes escrevo doce, às vezes as palavras já saem ariscas de meus dedos. Às vezes me pego em frente ao papel em branco, mas...
por Patrícia Volpe | jan 21, 2024 | A Jornada do Diagnóstico: me and the Border, prosa poética
Há dias em que a tristeza parece infiltrar-se em meus ossos, como se estivesse grudada em mim, e, por mais que eu tente descolá-la, não encontro a ponta. Aí, o rio dos pensamentos murmura suas lamentações, contando histórias para as pedras – meus sentimentos mortos...
por Patrícia Volpe | jan 17, 2024 | prosa poética
O amor não é calmo, ele é mais um formigamento danado de sentir. Quando o amor é ‘dos baum’, ele dói, lá no trecho entre o coração e a garganta, pega no ar que passa e passa direto, num vai e vem, deixando o peito meio desassossegado. É coisa séria, pode...
por Patrícia Volpe | jan 17, 2024 | prosa poética
Na roda do tempo comum, onde bichos e homens dividem a mesma poeira, há uma história que o vento conta sobre os animais de estimação que se foram. Não eram só passarinhos, gatos ou cachorros, mas camaradas de penas, patas e pelos, que enfeitaram a solidão se ser...