O destino se esconde e espera ser achado? Ou ele é criado como um Tetris esburacado?

Há um Tao na pausa entre meus pensamentos, que vez ou outra, envia para o meu coração todas as palavras que não cabem na boca.

Aí, o coração, distraído em descobrir qual é o nome que a alma dá ao vento quando ele brinca de assoprar as folhas enquanto elas dançam sem perguntar por quê, manda de volta para o Tao as palavras que ainda não aprenderam a ser ditas.


Rio tem medo de se perder? Toda busca parece ser uma maneira de ser perder.

Tento dizer no ouvido da tarde, o quanto eu queria aprender a língua do destino, esse tarô que o vento usa para embaralhar o tempo.

Alguém pode, por favor, ensinar o vento a descansar?