
Patricia Volpe
Alma Fronteiriça: Poesia e Filosofia De um Coração Sireno
É Quarto Minguante no Céu
Não é verdade, pequeno pardal? Que a crueldade que teima em voar é apenas sombra na alma? Há um rio que corre manso à nossa espera, onde os peixes bailam sem medo e as pedras cochicham histórias de...
Vórtice Existencial
As palavras, essas criaturas mansas que habitam o silêncio das páginas, costumam dançar com olhos de poeta e me levar para além dos limites do pensamento, onde o ser se confunde com o não ser, e o...
Como Eu Imagino a Paz
A paz se esconde nas células das coisas, é a delícia sutil que nos embriaga, que nos faz dançar entre as sombras das árvores e as frestas do tempo. Há uma constante tormenta silenciosa, nos...
Amor usado, amor descartado
No desamor, os sentimentos são relegados à condição de entulho humano. Eis o circo dos afetos: hoje amam com encanto e circunstância, de repente desarmam as tendas do coração e abandonam tudo na...
Devaneio sem rima, sem ritmo, sem palavras
Há em mim um espaço abstrato, um abismo que engole tudo ao fim de todo dia. Ando mordendo o tempo que me ameaça e me abraça. Queria roer ele. Às vezes escrevo doce, às vezes as palavras já saem...
Versos Abandonados
Na pele do mundo, um abandono ecoa,Onde o amor, a ternura, a esperança se escoam.Em cada rua, um cão sem dono vagueia,No olhar perdido, na noite de almas alheias. Olhai para o abandono com olhos de...