Às vezes, caminho descalça entre os verbos e os substantivos me perguntando se vivo o que acredito ou se acredito no que vivo.
A pele do mundo não possui começo nem fim, os loucos entendem isso, assim como sabem que vontades, imaginações, sonhos e poemas nunca se finalizam, e ainda assim são chamados de loucos. Às vezes, quando sinto o arrepio no braço, desconfio que é a própria vida a se eriçar ao meu lado. O mistério do mundo é feito de pequenas epifanias que só os corações livres conseguem decifrar.
Vontades valem cada objetivo que buscam.