por Patrícia Volpe | abr 1, 2024 | prosa poética
A vida cambaleia e se desnorteia. Cheia de precipícios, vira e revira, toda hora tromba e tomba. Ela voa livre, sem rédeas, desatada, despenca, cai emudecida. A queda é só um pouso. O tempo no escuro da vida se embola, até emergir renovo. E aí, recomeça tudo de...
por Patrícia Volpe | mar 29, 2024 | poesia
É Paixão, é Páscoa…A cruz se ergue como símbolo de amor e dorNa alma de Maria, a maternidade em dor Entre pregos e espinhos, a redenção verdadeiraNa lágrima de Cristo, a entrega derradeira Pregos ressoam pelas colinasEntre o sagrado e o humano, a fé se consolida...
por Patrícia Volpe | mar 22, 2024 | poesia
O relógio tece seus instantes breves, corremNum murmúrio criança que morreNossa brevidade é apenas um fio Onde cada decisão é um desafio A vida nos rouba vidaE na roubada vida, há a dádiva de existirE mesmo quando o tempo nos rouba a almaNossa brevidade continua...
por Patrícia Volpe | mar 14, 2024 | A Jornada do Diagnóstico: me and the Border
É tarde para os barcos da infância, onde as águas não sabem de mágoas, só de brincadeiras, sim, mas o tempo não conhece o atraso quando se trata de inventar um novo nascer de flores no quintal da alma. Nunca é tarde demais para ter uma infância...
por Patrícia Volpe | mar 13, 2024 | A Jornada do Diagnóstico: me and the Border
Em um mundo que insiste em exigir, a revolução está em escolher não atender a todos os ‘achômetros’ ou julgamentos vazios de interesse pela verdade. Não somos obrigados a atender todas as demandas do mundo. Nossa liberdade reside em escolher o que realmente importa...
por Patrícia Volpe | mar 9, 2024 | prosa poética
Eu sou a borboleta que habita à beira do precipício emocional,Em cada olhar perdido no espelho, uma fé incondicional.Eu sou um eco das profundezas do universo,Sou poesia em movimento, um ser em lágrimas submerso.Eu sou a criação modelada pelos enigmas do meu...
por Patrícia Volpe | fev 16, 2024 | prosa poética
Quantas lembranças cabem nos lugares pela cidade?Quantas saudades alheias enxameiam os lugares? O quanto de nós reverbera nos recantos, serpenteia nas esquinas?De quantas Marias precisa-se para salvar as culpas enfiadas em uma Eva? Quais as mais densas aflições que os...
por Patrícia Volpe | fev 9, 2024 | prosa poética
Não rezo por bens materiais, rezo pela sorte – a baita sorte – de ter um amor que faça a Terra se erguer como catedral dos suspiros, onde arco-íris se despe de cores para vestir-se de recolhimento. Um amor que se torne passos, lentos e cadenciados,...